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“Âmago é uma obra que novamente nos coloca em presença de uma Poetisa de cujo valor se não pode duvidar”.

 

Alfredo Guisado

República, 26 de Janeiro de 1968

 

“Detentora duma dedicada sensibilidade que transparece em todas as suas expressões, apresenta como características especiais, a facilidade do termo, expressivo e revelador e a finura perfeita e acabada na transmissão da mensagem”.

 

Notícias de Fafe, 27 de Janeiro de 1968

 

 

 

“Estamos em presença duma autêntica poetisa, por duas causas lógicas: a realidade da sua criação artística como fulcro duma sensibilidade irradiante, sincera, e o lirismo humanístico da sua potencialidade anímica que se confunde e transmite”.

 

Desforço, 1 de Fevereiro de 1969

 

 

 

“Na beleza de cada um dos Poemas contidos no seu novo livro Âmago, obra que vem definitivamente consagrar uma carreira, ainda que breve mas tão positivamente afirmada, achamos uma figuração emocional que transcende a técnica para assumir nível de arte excepcional”.

 

Século, 3 de Fevereiro de 1968

 

 

 

“Na nossa Poesia renovada – pelo modernismo e pelo tempo – uma voz se ergue e desperta as atenções dos leitores e críticos, pelo tom deveras puríssimo. Há nela uma harmonia de processos, de inspiração, que denota uma segurança e uma autenticidade notáveis. Entre a vida e o sonho, a alma e a natureza, descobre Soledade Summavielle – uma “soledade” moderna, povoada – o seu mundo maravilhoso, de que nos transmite alguns relances”.

 

Dinis da Luz

A Voz, 9 de Março de 1969

 

“É efectivamente uma Poesia interior esta, não apenas no sentido de introvertida, mas também no sentido de que aquilo que no mundo importa a Soledade Summavielle, não é a superfície das coisas. A sua Poesia traduz-se em versos que o são sempre carregados da emotividade que os ditou”.

 

Correio do Minho, 28 de Março de 1968

 

 

“Âmago, como os dois livros anteriores desta Poetisa que surgiu feita, realiza uma fusão entre a expressão e o que é expresso que exige isolemos o caso desta poesia de qualquer outro. É preciso simplesmente ler quando há versos como os do Poema “Latitude”. Há exactidão nesse Poema, essa exactidão para que a obra de arte o seja. Isso acontece com muitos Poemas de Âmago, onde momentos como o citado a cada passo ocorrem para nos dizerem que sim, que estamos lendo uma verdadeira Poetisa.”

 

Mário António

Diário de Notícias, 18 de Abril de 1968

 

 

“Com a mesma musicalidade magnífica, com um ritmo perfeito, aliciante, as confidências de Soledade Summavielle que se mantém no mundo recolhido das sensações íntimas, tomam nos últimos versos do livro Âmago, um sentido humano, fraternal, de excepcional revelação”.

 

Jornal do Comércio, 20 de Abril de 1968

 

 

 

“Em dois livros recentes – “Tumulto” e “Âmago” – Soledade Summavielle associa um lirismo subjectivo de raiz tradicional ao rasgo de uma visão que nunca é exclusiva. Uma extremada contenção verbal refreia o ímpeto das ideias ou dos sentimentos. A perfeita adjectivação serena ilustra-se na síntese original em que nada está a mais e nada a menos: No silêncio compacto desta hora / em que tudo descansa / não sei que surdo irradiar de esperança / emerge e se incorpora / no mais fundo da alma e ganha vida / como um fio de luz fosforescente / iluminado a noite adormecida. Há nos versos de Soledade Summavielle como que uma cor humana que não é marginal mas intrínseca, não é acessória mas essencial. Duas vozes diferentes / voz de terra e voz de sino / vivem lado a lado ocultas / nas obras do meu destino. Assim, de remotas fontes e reminiscências flui uma poesia pessoal tecida de fundas ressonâncias, solidão e comunhão, segredo e música: Alongo o olhar silencioso e atento / às mais estranhas formas de reveste / a flor da noite em sua solidão; o poeta, porém, nunca está só, porque há “um esplendor de relva” nos seus olhos e essa fraternidade coma terra, implícita na sua poesia, é uma das características do lirismo de Soledade Summavielle, risco de asa por sobre o mundo das coisas criadas ou vividas”.

 

Luís Forjaz Trigueiros

Diário de Notícias, 6 de Junho de 1968

 

“Num momento de criação em que a Poesia está ameaçada das automatizações criadoras, Soledade Summavielle afirma-se, com propriedade, Poeta de real sensibilidade, Poeta de real cerne criador, Poeta de diálogo íntimo ou de apreensor sentido de daí o sentido de profecia que as palavras a si trazem agarrada, na consecução de todos os mistérios que presidem à demiurgia literária. E este conjunto de virtualidades é que tornam diferente esta Poesia poética e a distinguem da Poesia oca e retórica que nem comunica nem responde à inquietação de quem lê, para aderir ou comungar com o escritor que lhe pretendeu dar o seu mais íntimo, o seu mais anímico. Âmago, portanto, como recolha de tempos de Poesia, está certo a partir do título. Porque é Poesia de dentro para fora, Poesia que reflecte vários estados de alma, os cataliza, os depura, os enriquece, para que cada verso tenha a sua vivência e para que o conjunto poético resulte ou deflagre na realidade transcendente, que outra não é uma Poesia, quando Poesia”.

 

Amâdio César

O Debate, 17 de Outubro de 1968

 

“A força telúrica que povoa os seus poemas, a fragrância destes versos, a todos os títulos ou motivações, autêntica e só Poesia. Soledade Summavielle não teve pressa em publicar os seus primeiros livros. Desta forma, a poesia que vai tornando pública se nos anteolha como um facto consumado, perfeito, irremediavelmente certo. Esta, portanto, a sua validade. Não há hiatos, nem versos pobres, nem poemas menores. Só poesia: bela, autêntica e admirável poesia, essa poesia que, na referência de Haman, aqui legitimamente citada, “é a língua materna da Humanidade”.

 

Diário do Norte, 17 de Outubro de 1968

 

 

 

“Através deste novo livro “Âmago”, confirma-se Soledade Summavielle caminheira para mais alto, numa não e nunca confundível ascensão de beleza espiritual”.

 

Guedes de Amorim

Século Ilustrado, 9 de Novembro de 1968

 

 

“É impossível sentir e exprimir novidades sobre um tema universalmente tratado no tempo e no espaço –. O que importa é que a voz em que repercuta lhe dê, em timbre pessoal, melodia comunicável. E o que há de pessoal de Soledade Summavielle é a discreta, luminosa brevidade dos traços, das sínteses, dos símbolos por que nos transmite seus estados de alma”.

 

Hernâni Cidade

Colóquio, Revista de Artes e Letras, 52 Fevereiro 1969 

Críticas do Livro - Âmago

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